segunda-feira, 6 de julho de 2009

Caminhos Opostos - Capítulo 1

Fernando de Noronha.
Quarto de pousada.
Mirela se arruma.
Alexandre acorda.

Alexandre – Bom dia meu amor.

Mirela se aproxima e o beija.

Mirela – Bom dia.
Alexandre – Porque acordou tão cedo?
Mirela – Queria ir caminhar um pouco.
Alexandre – Hum... Boa idéia.
Mirela – Você vem comigo?
Alexandre – Claro que vou, vou me arrumar.

Alexandre se levanta e vai para o banheiro.
Alguém bate na porta.

Mirela – Quem é?

Continua batendo.

Alexandre – Quem é meu amor?
Mirela – Não sei ninguém responde.

Alexandre sai do banheiro.

Mirela – E então? Abro?
Alexandre – Abre, deve ser alguém que trabalha na pousada.
Mirela – Ta bom.

Mirela abre a porta.

Mirela – O que é isso?

Uma pessoa mascarada atira em Mirela.

Alexandre – Nããããããããããããããããooooooo!!!!!!

A pessoa corre e deixa a arma cair.
Alexandre grita por socorro.

Alexandre – Socorro, alguém ajuda, alguém chama uma ambulância.

Alexandre leva Mirela para cama.

Alexandre – Calma linda, eu vou chamar uma ambulância.

Mirela sorri e fala com dificuldade.

Mirela – Não dá mais tempo.
Alexandre – Como assim?
Mirela – Minha hora chegou.
Alexandre – não, não pode ser.
Mirela – Eu te amo.

Mirela fecha os olhos.

Alexandre – Mirela, Mirela, Mirelaaaaaaa!!!!

Juliana chega com enfermeiros.

Juliano – Eu sei que não é hora mais a mãe da Mirela está aí com policiais.
Alexandre – Não a deixe entrar.
Juliano – Ela tem o direito de ver a filha.

Roberta entra no quarto com policias.

Roberta – Foi ele, prendam-no.

Os policiais aproximam-se de Alexandre.

Alexandre – O que é isso? O que ta acontecendo?
Roger – Você é o principal suspeito de matar a sua namorada.
Alexandre – Como assim?
Roberta – Você a matou para ficar com todo o dinheiro dela.
Alexandre – Isso é mentira.
Roger – Levem-no daqui.

Delegacia
Os Policiais chegam com Alexandre algemado.

Roger – Levem o elemento para cela.
Alexandre – Você não tem provas.
Roger – Tirem-no daqui rápido.

Alexandre é levado para cela.
Roger entra na sala dele.

Roberta – Você será bem recompensado delegado.
Roger – Mas e se descobrirem?
Roberta – Eu não tenho nada a ver com isso.
Roger – Você sabe que não foi ele.
Roberta – Só ele estava lá, quem mais poderia ser?

Roger faz cara de preocupado e fala com ar suspeito.

Roger – Eu não sei, mas nós vamos descobrir.
Roberta – (Sorri descaradamente) Espero que seja logo, agora tenho que ir cuidar do enterro da minha filha.

Roger e Roberta levamtam-se.

Roberta – Tenha uma boa tarde.
Roger – A senhora também.

Roberta sai da sala.
Roger pega o telefone.

Roger – Alô.
Voz – O que deseja patrão?
Roger – Preciso que faça um servicinho.

Carceragem.
Os policiais levam Alexandre para a cela dele.

Policial – Entra vagabundo, ta aí tua nova casa.

Alexandre chega até a grade da cela.

Alexandre – (Pensamento) Meu Deus, eu confio em ti, e sei que Tu vai me tirar deste lugar.
Adriano – E aí irmão? Ta aqui por quê?
Alexandre – Eu?
Adriano – Só tem ‘Nóis’ mesmo.
Alexandre – Fui acusado de matar a minha namorada.
Adriano – É irmão, vai passar uma longa temporada aqui.
Alexandre – O pior é que eu sei que não fui eu.
Adriano - Ih véi, todos dizem isso.
Alexandre – Eu a amava, eu nunca faria mal nenhum para ela.
Adriano – É, achei tu verdadeiro, mas, fala ae, qual o teu nome?
Alexandre – Alexandre, e o seu?
Adriano – O meu é Adriano.
Alexandre – Mais e você? O que você fez?
Adriano – Muita coisa, eu não tenho mais nem esperança de sair daqui.

Passam–se os dias, Alexandre é julgado e condenado a dez anos de prisão...

... 10 anos depois...

Cela da prisão.
Alexandre está impaciente.
Adriano acorda.

Adriano – Que que foi meu véi? Ta assim por quê?
Alexandre – Ah cara, hoje finalmente eu saio desse lugar.
Adriano – Parabéns bicho, to feliz por ti.

O Policial chega.

Policial – Alexandre Moreira?
Alexandre – Sou eu.
Policial – O delegado ta te esperando.

Alexandre e Adriano se abraçam.

Adriano – Boa sorte irmão.
Alexandre – Valeu.

O policial abre a cela, e Alexandre sai.

Delegacia.
Sala do delegado.

Policial – Ta ao patrão.
Roger – Obrigado, pode se retirar.

O policial sai.

Roger – Chegou teu dia, juízo rapaz.
Alexandre – Pode deixar delegado.

Alexandre sai da sala.
O policial abre a porta da prisão, Alexandre sai decidido a descobrir quem foi o verdadeiro assassino, o verdadeiro culpado pela morte de Mirela.

Alexandre – (Pensamento) Eu vou descobrir quem fez isso e vou vingar a morte de Mirela.

Continua...

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